Publicado em Feb. 19, 2018, 5:44 p.m.
A região de transição dos biomas Cerrado e Caatinga, bem como a Mata Seca, são utilizadas tradicionalmente pelos indígenas Xacriabá, no Norte de Minas Gerais, para acessar alimentos e remédios, sendo os principais: coquinho azedo, mangaba, buriti, pequi, cagaita, umbu, pakari, favela e jatobá. O agroextrativismo tradicional Xacriabá é considerado uma atividade de relevante importância cultural e socioambiental, uma vez que possibilita o uso sustentável dos recursos naturais, fortalecimento cultural, geração e distribuição de renda, autonomia agrícola e segurança alimentar.
Sendo assim, por meio da reforma de um espaço que já funciona como sede da Associação Indígena Xacriabá Aldeia Sumaré Peruaçu, será possível estruturar uma unidade de beneficiamento de frutos nativos. O projeto Extrativismo do Povo Xacriabá: fonte de renda, segurança alimentar e proteção do Cerrado vai atender cerca de 200 famílias que residem em quatro aldeias da Terra Indígena (TI) Xakriabá: Sumaré I, Sumaré II, Sumaré III e Peruaçu. O projeto surge de uma iniciativa da Associação, entidade criada em 2000 que luta pelos direitos indígenas da região.
Resultados esperados: Estruturação de uma pequena usina de beneficiamento de frutas do extrativismo na aldeia Sumaré II; Realização de uma oficina de sensibilização sobre o uso sustentável dos recursos naturais do Cerrado do território Xakriabá e garantia de uma alimentação mais saudável; Realização da gestão e acompanhamento do projeto.
Recurso e duração do projeto: O valor destinado ao projeto é de R$ 156.000,00 e a duração é de 25 meses.
Janela: Gestão de Recursos Naturais