Publicado em Feb. 19, 2018, 5:45 p.m.
Em uma área anexada, em 2012, ao território quilombola de São Miguel (MS), há cinco hectares com graves problemas ambientais, decorrentes de várias décadas de exploração pecuária extensiva e predatória pelos antigos proprietários. Esses são evidenciados na degradação do solo, erosão e assoreamento de três nascentes e um córrego de uso da comunidade.
A Associação da Comunidade Negra Rural Quilombola de São Miguel, no município de Maracaju (MS), pretende recuperar essa área degradada com técnicas de controle de erosão, aliada à iniciativa de ampliação da mata com plantio de espécies nativas de interesse social e cultural, além de árvores frutíferas para consumo da comunidade. Pretende-se, também, realizar ações de educação ambiental e evitar que problemas assim voltem a acontecer.
Dessa maneira, a ideia é fortalecer a soberania alimentar e nutricional da comunidade com a recuperação de nascente e consequente aumento da disponibilidade de água, favorecendo a fauna e flora nativa, a biodiversidade e maior disponibilidade de área para produção agropecuária, tanto para consumo da comunidade, como para comercialização.
Resultados esperados: Construção de viveiro de mudas e sala de armazenamento de sementes; Capacitação das comunidades no enfoque socioambiental e em reparação ambiental, sistemas agroflorestais e agroecologia; Cercamento de Nascentes e restauração de área de erosão; Construção de curvas de nível em toda a área da microbacia; Elaboração de estudo técnico socioambiental dos recursos ambientais da comunidade; Realização de monitoramento e gestão do projeto.
Recurso e duração do projeto: O projeto tem um recurso de R$ 195.000,00 e duração de 30 meses.
Janela: Gestão de Recursos Naturais