Publicado em Jan. 24, 2017, 10:25 a.m.
A oficina de elaboração dos projetos de quilombolas e comunidades tradicionais selecionados no primeiro edital DGM Brasil teve início nesta segunda-feira (23), com o encontro dos representantes das iniciativas em Montes Claros, Minas Gerais.
Representantes das 17 iniciativas do Cerrado brasileiro (8 iniciativas de quilombolas e 9 de comunidades tradicionais) se reúnem, a partir de hoje, em sete dias de diálogos e desenvolvimento dos seus trabalhos. Este é o primeiro encontro entre projetos selecionados no edital DGM Brasil, que também possui a missão de fortalecer politicamente a articulação entre Povos do Cerrado e suas entidades. "A ideia é que a gente possa construir uma rede", explica Aderval Costa Filho, antropólogo integrante da equipe chave, "que anime um amplo processo de protagonismo e incidência política sobre as temáticas do DGM, os direitos dos povos e comunidades tradicionais e seus modos de vida". Alvaro Carrara, coordenador do DGM Brasil, fortalece a construção coletiva do momento da oficina: "estamos aqui para construirmos juntos esta iniciativa, que pode ser um exemplo no Brasil para o trabalho com Povos Tradicionais pela defesa do Cerrado".
A programação da oficina segue até domingo (29), e conta ainda com uma confraternização no Solar dos Sertões, sede do CAA/NM, e uma roda de conversa sobre sustentabilidade econômica conduzida pela ONG Capina - Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa. "É muito importante essa reunião de quem tem vontade de trabalhar em conjunto, para que daqui a gente possa fazer um trabalho nas nossas comunidades", diz Ramonn Melo, representante da proposta "Fortalecimento da Agricultura Familiar Agroecológica e extrativismo das comunidades tradicionais de Jaboticatubas através de acesso a novos mercados". A oficina com iniciativas indígenas irá acontecer em Cuiabá, Mato Grosso, entre os dias 11 e 17 de fevereiro.
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