Publicado em Feb. 19, 2019, 6 p.m.
Foi realizada, nos meses de dezembro de 2018 e janeiro de 2019, pela Cooperativa de Trabalho de Prestação de Serviços para o Desenvolvimento Rural Sustentável da Agricultura Familiar do Piauí (Cootapi), capacitações na área de gestão para as mulheres quebradeiras de coco babaçu do Assentamento Cabeceiras, no município de Morro do Chapéu (PI).
A atividade se insere no projeto de Fortalecimento do Grupo de Mulheres Trabalhadoras no Beneficiamento do Coco Babaçu do estado do Piauí, que tem como objetivo implantar uma unidade de beneficiamento do coco babaçu e do azeite, a fim de ampliar a produção, potencializar a qualidade dos artigos e aumentar a renda dos beneficiários, possibilitando assim a preservação por meio de métodos de conservação e manejo sustentável dos babaçuais do assentamento.
As oficinas foram divididas em três momentos e trataram de temas como gestão organizacional, planejamento e gestão financeira, e contou com a presença da coordenadora estadual do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) Regional Piauí, e representantes do Centro Cocais e da Prefeitura de São João do Arraial por meio da Secretaria Municipal de Agricultura.
“Houve uma grande necessidade do grupo de tratar dessas questões de gestão, como gerenciar e cuidar de um empreendimento rural. As capacitações possibilitaram melhorar a compreensão sobre o projeto e a garantia do resultado que se espera”, conta Edinalva Costa, representante da Cootapi.
No primeiro momento, de Gestão Organizacional, participaram das atividades 15 mulheres e um total de 23 participantes. No segundo momento, durante a Oficina de Planejamento, participaram 14 mulheres e um total de 20 participantes. No terceiro e último momento do ciclo de oficinas, o de Gestão Financeira, que tratou das técnicas adequadas para gerir e organizar os recursos financeiros, materiais e humanos de empreendimento rural com foco na unidade de beneficiamento, contou com 15 mulheres e um total de 20 participantes.
“A capacitação foi essencial para o amadurecimento do grupo e de extrema importância social e pessoal, e irá contribuir muito para o funcionamento do grupo. Logo após o fim de cada módulo, eram feitas atividades práticas, em que os participantes relatavam o que tinham aprendido”, diz Tamyres Barbosa, participante das oficinas.