Publicado em 13 de Novembro de 2019 às 12:02
No último mês, a Associação de Jovens Indígenas Nambiquaras - AJINA, realizou uma Oficina de Apicultura e Meliponicultura pelo projeto “Jovens Indígenas Agroextrativistas e Protetores do Cerrado Matogrossense”, iniciativa apoiada pelo DGM Brasil que promove o protagonismo da juventude na defesa do território.
A atividade ocorreu na Aldeia Barracão Queimado, localizada na Terra Indígena Nambikwara, município de Comodoro-MT, e envolveu dezenas de jovens indígenas Nambikwara estudantes das Aldeias Mutum, Barracão Queimado, Verde, Davi e Manduka, além de professores da escola local.
Segundo o oficineiro e Engenheiro Agrônomo Vagner Meira Teixeira, “o objetivo da oficina foi disseminar conhecimentos, informações e tecnologias de Apicultura e Meliponicultura, mostrando aos jovens indígenas, como os sistemas de criação de Abelha com Ferrão e Sem Ferrão são importantes fontes de alimentos e renda para as aldeias indígenas da Terra Indígena Nambikwara. ”
A oficina, que teve duração de 04 horas, apresentou aos jovens indígenas conhecimentos sobre história, importância econômica, raças de abelhas, tipos de produtos, características nutricionais, tipos de manejo, tipos de EPIs, tipos de caixas, pasto apícola, instalações físicas, equipamentos, boas práticas de processamento e beneficiamento e comercialização dos produtos.
“A apicultura e Meliponicultura é uma importante estratégia de geração de renda para a juventude indígena, além de ser uma arma no combate aos desmatamentos e queimadas no bioma Cerrado do estado de Mato Grosso”, concluiu Gilmar Kithaulu, presidente da AJINA, ao reforçar a importância da formação.
O projeto “Jovens Indígenas Agroextrativistas e Protetores do Cerrado Matogrossense” instalou um viveiro de mudas, que irá produzir mudas de potencial florístico, para potencializar a produção de mel e outros produtos da Apicultura e Meliponicultura.