Publicado em 31 de Julho de 2018 às 18:26
As oficinas de elaboração dos projetos de povos indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais selecionados no segundo edital do DGM Brasil serão realizadas de 7 a 31 de agosto, com o encontro dos representantes das iniciativas em Montes Claros (MG), Cuiabá (MT) e Brasília (DF).
As atividades são conduzidas pela equipe do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM), agência executora nacional do projeto, além de membros do Comitê Gestor Nacional, formado por representações indígenas, quilombolas, de comunidades tradicionais - com reconhecida atuação no Cerrado brasileiro - e do governo federal (Ministério do Meio Ambiente, Fundação Nacional do Índio e Comitê Interministerial do FIP).
“A ideia é que a gente possa trabalhar junto aos subprojetos selecionados na finalização do projeto técnico, nas adequações da parte financeira e orçamentária, apresentar o Sistema de Gestão de Projetos desenvolvido pela agência executora (CAA-NM) e realizar capacitação para o seu uso, criar planos de comunicação e esclarecer dúvidas”, informou Paula Vanucci, consultora especializada em gestão do conhecimento, capacitação e mobilização da equipe-chave do DGM Brasil.
De 7 a 10 de agosto, subprojetos da Bahia e de Minas Gerais se reúnem com a equipe-chave e técnica em Montes Claros, com o acompanhamento dos membros do Comitê Gestor Nacional (CGN) Giba Tuxá, Anália Tuxá e Cristovino Ferreira. De 21 a 24 de agosto, é a vez dos subprojetos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se encontrarem em Cuiabá, ao lado dos membros do CGN Jossiney Evangelista, Tseredzaro Ruri’õ e Valcélio Terena. Por sua vez, os subprojetos do Maranhão, Tocantins e do Mato Grosso do Sul participam da oficina, entre 28 e 31 de agosto, com a presença de Lucely Morais Pio, João Nonoy, Socorro Teixeira Lima, Srewe Xerente e Mayk Arruda.
Agência Executora Nacional
No Brasil, o DGM está sendo implementado pelo Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM), uma organização formada na sua maioria por representantes de povos indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais. Atua como Agência Executora Nacional em consonância com o Comitê Gestor Nacional (CGN) do DGM, também constituído em sua maioria por representantes de organizações indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais do Cerrado brasileiro. A agência foi escolhida por um processo de seleção pública que, junto ao CGN, é responsável pela gestão dos recursos destinados ao mecanismo, apoiando os projetos das organizações proponentes. O CAA-NM tem como eixos estratégicos de atuação a Agroecologia e o Direito de Povos e Comunidades Tradicionais.