Publicado em 12 de Fevereiro de 2017 às 10:42
Dando continuidade à fase de elaboração dos projetos técnicos selecionados no primeiro edital DGM Brasil, iniciativas indígenas de diversos estados brasileiros estão reunidas desde sábado (11), em oficina realizada em Cuiabá, Mato Grosso.
Como forma de facilitar o acompanhamento dos projetos, a equipe chave DGM Brasil optou por dividir as 24 iniciativas indígenas em dois grupos, de 12 iniciativas cada. Desta forma, o primeiro grupo se reúne entre os dias 11 e 15 de fevereiro, e o segundo grupo destina suas atividades entre os dias 17 e 21. O dia 16, quinta-feira, é quando ambos os grupos se encontram na oficina temática sobre sustentabilidade econômica, conduzida pela ONG Capina - cooperação e apoio a projetos de inspiração alternativa.
Para Renata Villas Boas, consultora contratada como mediadora das oficinas, estes dias de trabalho são uma oportunidade para criar e potencializar laços entre os participantes. "Queremos fortalecer uma rede de organizações e grupos que estão no Cerrado e podem se unir mais nessa experiência de se fazer presentes e fazer valer seus direitos", comenta Renata no primeiro dia da oficina de Cuiabá.
Dentre as expectativas dos participantes, está o anseio por compreender a execução financeira e administrativa dos projetos, de forma a conciliar os anseios das comunidades beneficiárias e das entidades envolvidas no DGM Brasil. Giba Tuxá, liderança da Aldeia Tuxá de Muquém do São Francisco, Bahia, e membro do Comitê Gestor DGM Brasil, analisa a importância da oficina: "Saímos daqui preparados até para outras oportunidades de projetos. E vamos conhecendo as comunidades e organizações indígenas, que são diferentes uma da outra, mas num objetivo só que é a preservação do nosso Cerrado brasileiro".
As 24 iniciativas indígenas apoiadas no primeiro edital DGM Brasil se distribuem por sete estados do Cerrado brasileiro -- Maranhão, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul -- e propõe ações de gestão de recursos naturais, acesso a mercados e respostas à ameaças imediatas nos territórios. Com a conclusão da fase de elaboração dos projetos técnicos e posterior assinatura dos contratos de subdoação, todas as 41 iniciativas apoiadas pelo DGM Brasil (24 indígenas e 17 de quilombolas e comunidades tradicionais) estarão aptas a iniciar suas atividades nos territórios. A previsão é a de que os projetos iniciem sua execução ainda no mês de março.
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