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Redes de Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais do Cerrado Brasileiro que compõem o CGN do DGM/Brasil

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APOIME

A APOINME é uma Organização Indígena não governamental regional sem fins lucrativos, criada em maio de ano de 1990, durante o 1º Encontro de articulação de povos indígenas da região Leste e Nordeste do país, realizado na Terra Indígena do Pataxó Hãhãhãe, em Itabuna, Bahia. A Organização atuou por 05 anos como uma articulação informal, tendo como principal bandeira de luta, a defesa de direitos humanos e da regularização dos territórios indígenas da região. Com mais de 20 anos de existência, atua junto a uma população constituída por mais de 213 mil indígenas, em territórios e comunidades de 10 Estados compreendidos em sua área de abrangência (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe). Fonte: Site da rede https://apoinme.org/

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CONAQ

Em 1995, no “I Encontro Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas”, realizado durante a Marcha Zumbi dos Palmares é criada a Comissão Nacional Provisória das Comunidades Rurais Negras Quilombolas. Nesse período, a organização do I Encontro tinha conhecimento da existência de quatrocentas e doze comunidades, e a partir disso foi pensada a estrutura da Comissão Nacional. Alguns Estados presentes ao Encontro e traziam um histórico de articulação e mobilização bastante significativo. Dentre esses, destacam-se o Maranhão, que já havia promovido o 3º Encontro das comunidades quilombolas desse Estado, o Pará, que na região do Rio Trombetas possuía uma associação bastante atuante, a ARQMO, e Rio das Rãs, na Bahia, que trazia um histórico de luta pelo seu território. A Comissão Nacional nasce com o objetivo de mobilizar as comunidades nos vários Estados da Federação. Em 1996, durante o Encontro de Avaliação do I Encontro Nacional de Comunidades Negras Rurais Quilombolas, realizado em Bom Jesus da Lapa – Bahia, a Comissão Provisória dá lugar à Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – Conaq, que tem como caráter central se constituir como movimento social, não se configurando como outras formas organizativas tais como organizações não governamentais, sindicatos ou partidos políticos. Esse Encontro teve como objetivo definir o papel da Coordenação. Fonte: Site da rede http://conaq.org.br/

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Articulação Pacari

A Articulação Pacari é uma rede socioambiental formada por organiza- ções comunitárias e pessoas que praticam a medicina tradicional através do uso sustentável da biodiversidade do bioma Cerrado. As organizações participantes representam principalmente mulheres agricultoras, extrativistas, assentadas da reforma agrária, indígenas, quilombolas, agentes das pastorais da saúde e da criança, que se autoidentificam como “raizeiras”. A partir dos conhecimentos tradicionais e ancestrais, da espiritualidade e das experiências adquiridas e transmitidas através de gerações, as raizeiras produzem e comercializam remédios caseiros e tecem uma rede solidária de atendimento à saúde das comunidades locais, valorizando a cultura alimentar e o modo de vida tradicional. A Pacari tem como objetivo estratégico realizar o registro coletivo dos conhecimentos tradicionais para a sua proteção e transmissão, além de promover a elaboração de instrumentos políticos que assegurem o direito consuetudinário dos Povos e Comunidades Tradicionais de praticar a medicina tradicional e fazer o uso sustentável da biodiversidade de seus territórios. No contexto de participação em políticas públicas, Raizeiras é um segmento do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais e a Articulação Pacari é membro do Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Fonte: https://comitepampa.com.br/articulacao-pacari/

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MOPIC

A MOPIC, Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado é um movimento político, que surgiu a partir da Corrida de Tora de Buriti, como forma de manifestação para chamar a atenção da opinião pública e dos governantes para os problemas decorrentes do desmatamento no Cerrado brasileiro. No ano de 2006 no seminário “Nossa Terra, Nossa Casa” constitui-se formalmente a Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado, através da nomeação de uma Comissão Executiva formada por 10 integrantes indígenas dos estados: MT, MA, TO, MA e MG, um coordenador geral e um vice-coordenador. A eleição destes membros foi concretizada por representantes de 17 povos indígenas do Cerrado, dentre os quais: Xavante, Krahô, Krikati, Apinajé, Kanela, Gavião Pykobjê, Paresi, Karajá, Xerente, Suiá, Nanbikwara, Kiniquinawa, Terena, Xakriabá, Bakairi, Kaxixo, Irantxe e Guarani Kaiowa. Fonte: https://trabalhoindigenista.org.br/mopic/

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Wyty Catë

Associação Wyty Cate dos Povos Timbira do Maranhão e Tocantins foi fundada em 1994 a partir do pensamento de algumas antigas lideranças Krahô, Krikati, Apinayé, Gavião Pykobjê e Canela da importância de se juntar os povos Timbira para uma luta articulada pela defesa e sustentabilidade dos nossos territórios, para o acesso à políticas públicas e fortalecimento de nossas manifestações culturais. Nossa associação atua nas 6 Terras Indígenas Timbira, localizadas no sul do Maranhão e norte do Tocantins por meio de intercâmbios entre as aldeias e reuniões de articulação entre os povos, apoio às ações de gestão territorial e ambiental e fortalecimento do nosso patrimônio cultural. Como missão principal temos: a Luta pela regularização fundiária das terras Timbira e pelo acesso às políticas de promoção de direitos sociais. Buscamos também uma articulação com o movimento indígena regional, nacional e parcerias com organizações que apoiam a luta dos povos indígenas. Fonte: Rede Wyty Cate

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MIQCB

O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins emerge como uma organização que representa os interesses sociais, políticos e econômicos desse grupo, dando às mulheres a possibilidade de serem vistas e reconhecidas. Isso possibilita a chance de se desenvolverem por meio do conhecimento e da experiência que o trabalho do movimento oferece e de adquirirem visão ampliada de mundo, para além das comunidades de que fazem parte. A luta pelo direito à terra e ao babaçu, é também pela qualidade de vida da mulher no campo. O MIQCB tem como missão organizar as quebradeiras de coco babaçu para que conheçam seus direitos, a fim de promover a autonomia política e econômica em defesa das palmeiras de babaçu, dos territórios, do meio ambiente e da luta pela melhoria de suas condições de vida e de suas famílias, com base no bem viver. Sua visão de futuro é ser referência, enquanto guardiãs da floresta de babaçu, na valorização dos conhecimentos tradicionais, na luta por direitos de acesso à terra e ao território, ao babaçu livre e à prática da agroecologia. O movimento busca a mobilização e a participação das quebradeiras de coco babaçu, ampliando conquistas a mais de 400 mil quebradeiras, incluindo jovens e outros membros de comunidades agroextrativistas. Entre os objetivos do MIQCB, destacam-se alcançar grandes conquistas na defesa das florestas de babaçu (como a Lei do Babaçu Livre nas três esferas governamentais) e garantir territórios tradicionais por meio de reservas extrativistas, criadas e implementadas, bem como territórios quilombolas demarcados - o que contribuirá para a regularização fundiária da sua área de abrangência. Fonte: Site da rede https://www.miqcb.org/

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Rede Cerrado

Composta por mais de 50 entidades da sociedade civil associadas, a Rede Cerrado trabalha para a promoção da sustentabilidade, em defesa da conservação do Cerrado e dos seus povos. Indiretamente, a Rede Cerrado congrega mais de 300 organizações que se identificam com a causa socioambiental do bioma. Somos representados por indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, vazanteiros, fundo e fecho de pasto, pescadores artesanais, geraizeiros, extrativistas, veredeiros, caatingueros, apanhadores de flores Sempre Viva e agricultores familiares, que são os verdadeiros guardiões da biodiversidade do Cerrado. A diversidade de atores comprometidos e atuantes no campo político da Rede Cerrado é enorme e, sem dúvida, este é o nosso maior patrimônio. Atuamos, também, estrategicamente, em diversos espaços públicos socioambientais para propor, monitorar e avaliar projetos, programas e políticas públicas que dizem respeito ao Cerrado e aos seus povos. Fonte: Site da rede https://redecerrado.org.br/

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Conselho Terena

O Conselho do Povo Terena foi criado em 2010 mas primeira Assembleia so aconteceu em 2012 na Aldeia Imbirussu/ TI Taunay/Ipegue com as articulações das lideranças Terena do TI Cachoeirinha, TI Taunay/Ipegue, TI Lalima, TI Nioaque e TI Buriti com o propósito de debater, por meio da realização de grandes assembleias, a luta pelo território tradicional e por direitos, junto à sustentabilidade e proteção ao meio ambiente nas terras do povo Terena no Mato Grosso do Sul. A organização tomou uma dimensão tão grande onde os outros povos indígenas como os Kinikinau, Guatos, Ofaie e os Kadiweus também começaram a fazer parte desse movimento, diante disso, foi criado o Conselho do Povo Kinikinau para lutar pela reivindicação do seu território tradicional. A organização do Conselho do Povo Terena, que congrega lideranças, mulheres, rezadores, professores, caciques, jovens e anciãos do Povo Terena, tem sido a principal forma de articular as lutas por direitos e pela reivindicação das demarcação física e proteção do território no Pantanal e no Cerrado. Portanto o Conselho o do Povo Terena tem como objetivo geral congregar os caciques, lideranças de retomadas, rezadores, mulheres e a juventude indígena em torno da luta pelo território tradicional, a assembleia tem as suas pautas principais como a educação escolar indígena, sustentabilidade e meio ambiente, saúde nas comunidades e políticas públicas em geral que são afetas as comunidades indígenas em geral

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UNIX

A Associação União Indígena Xerente (UNIX) foi fundada em 30 de novembro de 2004 com o objetivo principal de representar e defender os direitos e interesses do povo Xerente. A criação da UNIX foi uma resposta às necessidades e desafios enfrentados pelos Xerente, incluindo questões relacionadas à preservação cultural, proteção territorial, acessos à educação e saúde. Desde sua fundação a UNIX tem desempenhado um papel fundamental na articulação e parceria junto às autoridades governamentais, organizações não-governamentais e outros atores relevantes. Além disso, a UNIX tem buscado um desenvolvimento sustentável dentro das aldeias Xerente, promovendo ações que visam a geração de renda e o fortalecimento da identidade cultural, o bem-estar e a preservação da cultura fortalecendo a autonomia da comunidade Xerente e dos povos indígenas do Brasil.

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Articulação Rosalino

A Articulação Rosalino Gomes de Povos e Comunidades Tradicionais é a união e congregação dos PCTs do Norte de Minas Gerais. Foi constituída em 2010 como desdobramento da Comissão Regional de Povos e Comunidades Tradicionais. A Articulação Rosalino Gomes tem se consolidado como espaço de articulação e de construção de alianças envolvendo a diversidade tradicional da região do Norte de Minas e do Alto Vale do Jequitinhonha, contando com a participação de uma diversa rede de povos e Comunidades tradicionais na luta comum pela proteção de territórios e defesa de seus modos de vida. Compõem a Articulação Rosalino os povos indígenas Xakriabá e Tuxá, lideranças de Comunidades Quilombolas, Geraizeiras, Vacarianas, Vazanteiras, Veredeiras, Catingueiras e Apanhadoras de Flores Sempre-Vivas. O longo histórico de ações dos últimos anos reconhece o papel da Articulação Rosalino na proteção do patrimônio material e imaterial que constitui sua cultura. O objetivo da Articulação Rosalino Gomes de Povos Tradicionais é a unificação dos povos na busca pelos direitos a: seus territórios tradicionais, à regularização fundiária, ao exercício de sua cultura diferenciada, à preservação do ambiente e à fala. E tem por principal função representar e apoiar politicamente os diferentes povos junto às diferentes esferas do governo e entre os diferentes grupos sociais.