Incluir povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais (PIQCTs) no debate sobre a estratégia nacional de Redução das Emissões Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável de Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal (REED+) é o principal objetivo de seminário realizado pelo DGM Brasil, entre 18 e 20 de outubro de 2017, em Brasília.
Segundo Cláudia Calório, consultora especializada em gestão socioambiental e gestão de projetos do DGM Brasil, “esses grupos ainda detêm grande parte de seus territórios tradicionais, mantendo e protegendo a vegetação nativa através do uso sustentável dos seus territórios, assim, para que esses territórios continuem não desmatados e recuperando suas áreas degradadas, são necessárias políticas de apoio a essas comunidades”.
O governo brasileiro está implementando uma política de REDD+, portanto, é fundamental que os PIQCTs façam parte desse debate, capacitando sua compreensão sobre o tema e fortalecendo seu posicionamento.
A atividade contará com a participação de lideranças dos subprojetos selecionados no primeiro edital do DGM Brasil – Mecanismo de Apoio Dedicado a Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais do Cerrado Brasileiro. Também terá a contribuição de representantes dos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e das Relações Exteriores (MRE), Instituto Socioambiental (ISA), Conservação Internacional (CI), Fundo Amazônia, entre outros órgãos e entidades.
As mesas redondas, palestras e debates terão como foco a definição de REDD+, as políticas públicas governamentais e não governamentais de promoção de REDD+ no Brasil e no mundo, experiências de REDD+ apoiadas pelo Fundo Amazônia, riscos e oportunidades do Mercado de Carbono Voluntário, cálculo do REDD+ do Cerrado, formas de acesso aos recursos de REDD+ e desafios e oportunidades de REDD+ para PIQCTs.