Nos dias 01 e 02 de fevereiro, representantes indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais do Comitê Gestor Nacional (CGN), bem como membros do Programa de Investimento Florestal (FIP), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Fundação Nacional do Índio (Funai) também integrantes do CGN, se reuniram com as equipes-chave e administrativa do DGM Brasil, na sede do Banco Mundial, em Brasília.
Durante o encontro, foi realizada a atualização de membros do CGN e eleição dos coordenadores para o biênio 2018/2020. Quem assumiu a coordenação e vice-coordenação, cargos antes ocupados pelo indígena João Nonoy Krikati e a quebradeira de coco-babaçu Maria do Socorro Teixeira Lima (2016/2018), respectivamente, foram o indígena Srewe Xerente e a quilombola Lucely Morais Pio.
Para Lucely, liderança da Comunidade Quilombola do Cedro e representante da Articulação Pacari de Plantas Medicinais do Cerrado, o momento exige a união de forças: “Vamos lutar e trabalhar juntos, dar as mãos e desempenhar um bom trabalho, pois a ideia é avançar com os projetos e buscar recursos para que o DGM Brasil possa continuar após 2020”.
Srewe, que ainda é representante da União Indígena Xerente (UNIX), pensa da mesma maneira: “O Comitê precisa se preocupar, cada vez mais, com o fortalecimento das políticas públicas, principalmente daquelas voltadas ao meio ambiente, e em como captar mais recursos para a conservação do nosso bioma Cerrado. Acredito que muitos aqui já estão pensando além, pois o DGM não pode depender apenas dessa doação (Banco Mundial)”.
Na oportunidade, o Plano de Trabalho 2018/2019 foi apresentado, discutido e aprovado pelo CGN, que ainda buscou articular as estratégias de participação em importantes agendas nacionais e internacionais.